Tive alguns pais na vida – tive um pai biológico, tive um padrasto, tive pessoas que se portaram como meus pais e tenho os pais das minhas filhas, elas que também têm um pai biológico, um padrasto e sempre tiveram pessoas que se portaram como seus pais. Pais das minhas filhas são também meus pais.
Foneticamente, a palavra “pais” se confunde com a palavra “paz”, do latim pax. É uma boa coincidência: “pais” são nossos provedores de amor, segurança, foco e rumo. Numa abordagem mais filosófica, podem inclusive ser mulheres: gente que, façamos nós o que fizermos, estando longe ou perto, passa a segurança do seu amor - nossos pais sempre vão nos perdoar, apesar de qualquer julgamento contrário das nossas ações.
São pessoas que nos trazem paz.
A paz que essas pessoas nos trazem está na escolha por nós que elas fizeram – já foi dito que quando nasce um filho nasce também uma mãe; pais, no entanto, não renascem como as mães. Pais escolhem ser pais, trazendo seus filhos para as suas vidas e, voluntariamente, amando seus filhos. Ser escolhido é a segunda maior paz que podemos alcançar.
A maior delas, no entanto, é reconhecer essa escolha pronobis e contar com ela.
cartão com foto acoplada - as meninas estão "vestindo a camisa do Gonça", e o texto literal é:
"Conçalo eu tenho muito orgulho de você por cer muito bonsinho e por ser dimais beijos amor"
2 comentários:
É bom ler uma homenagem aos PAIS no dia da MÃE que se aproxima.
É tal como dizes Martha, cada vez que nasce um filho, nasce uma MÃE.
Muito bonito o teu texto.
Abraços
Luísa
obrigada, Luisa, que bom que gostou!
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